No início do outono, a energia de terra se transforma em metal. O metal tem um movimento descendente.
A energia se contrai, volta para dentro – para acumular e armazenar. É o momento da colheita. As sementes são separadas na preparação para o inverno. As folhas caem das arvores. É também um bom momento organizarmos nossas coisas e liberarmos o que não nos serve mais. Este é o movimento dos órgãos relacionados ao metal. O pulmão e intestino grosso. O pulmão absorve o oxigênio do ar e a energia (Qi) do céu e os distribui para o corpo e por ele liberamos o gás carbônico; O intestino grosso recebe o material residual do intestino delgado, reabsorve os líquidos e libera nas fezes o que o corpo não precisa mais. O elemento metal equilibrado mantém as funções de respiração e eliminação das fezes no ritmo fisiológico. Diarreia (perdas em excesso) ou prisão de ventre (retenção) são desequilíbrios do metal. O metal governa a respiração, problemas respiratórios com bronquite, rinite, sinusite, asma, gripe, coriza, nariz entupido e falta de ar são manifestações de desequilíbrio do metal. O meridiano do pulmão se abre no nariz que é a porta de entrada para a respiração. O fluido é o muco – acumulo de muco é desequilíbrio do metal. E a tosse é a manifestação que libera o muco – tosse crônica também reflete um desequilíbrio do metal
Os órgãos do elemento metal são intermediários entre o nosso corpo e os meios ambiente; ar em contato com os pulmões, o alimento com intestino grosso, o meio ambiente com pele e pelos do corpo, incluindo aí as glândulas sudoríparas. Transpiração em excesso é um desequilíbrio do metal assim como manifestações de pele como eczemas e micoses.
Metal equilibrado tem limites saudáveis, rotina e estrutura. A atitude é ordenação e ritmo. Pouco metal pode causar desleixo, torpor ou letargia.
A pessoa com pouco metal é tímida, calada e cautelosa, com nível médio de metal fala o que é preciso e seus comentários são bem elaborados. Pessoas com excesso de metal são ambiciosas e calculistas, ávidas por dinheiro
As características do metal são duras fortes e precisas, mas também tem um componente de flexibilidade pois ele pode ser remodelado várias vezes. Mas quando o metal se torna muito forte ele se torna rígido. É o metal de terra que dá estrutura e valor. O que consideramos precioso é metal – ouro, prata, ferro, cobre, diamante. Vivemos na era do metal – tudo na indústria e na informática depende do metal.
A emoção é tristeza e melancolia e em excesso podem comprometer as funções do pulmão provocando alterações respiratórias, problemas de pele e queda na imunidade.
É interessante como o metal participa de nossa vida, não?
Gostou? Comente. Pergunte.