Você tem predisposição genética ao câncer de mama? O que determina que, na mesma família com altos índices de câncer de mama, uma pessoa tenha câncer e outra não, se elas carregam o mesmo gene?
A epigenética pode ser mais responsável pelo aparecimento do câncer do que a herança genética, porque pessoas da mesma família têm estilos de vida semelhantes: costumam ter hábitos de vida e alimentações semelhantes. Isso parece ser mais importante do que a genética.
Alguns gatilhos podem aumentar a predisposição para o Câncer de Mama:
Quantidades excessivas de estrogênio: Alguns tipos de câncer de mama são dependentes de estrogênio.
Altos níveis de insulina: Isso aumenta o MTOR, estimulando a proliferação do tumor e acelerando seu crescimento.
Conflito emocional: É comum identificar um conflito emocional relacionado um a dois anos antes do evento.
Desnutrição funcional – não necessariamente mulheres desnutridas, mas que tenham uma nutrição inadequada – podem parecer bem nutridas, mas têm carência de determinadas vitaminas, minerais, aminoácidos, etc.
Evitar três alimentos, carboidratos, leite e soja é fundamental na prevenção do câncer de mama.
Carboidratos, porque a glicose é o principal alimento de qualquer câncer – e deve ser evitado na prevenção e tratamento. Leite, porque os níveis atuais de leite podem conter uma maior quantidade de estrona, o que aumenta o risco de CA de mama, principalmente leite do tipo A1. Soja aumenta a estrogenicidade e, com isso, o risco de câncer de mama.
Evitar esses três alimentos desempenha um papel importante na prevenção do câncer de mama, mas uma alimentação equilibrada e nutritiva, evitando alimentos processados e a contaminação com agrotóxicos, também é fundamental.
Mamografia – é fundamental?
A mamografia tem sido usada como rastreamento de câncer de mama em exames anuais, é cada vez mais divulgada, principalmente depois dos anos 90, quando teve início o Outubro Rosa.
A mamografia deve ser feita com critério, pois cada mamografia carrega uma carga de radiação que não é saudável para o organismo.
Pacientes jovens devem evitar a mamografia, mesmo porque a mamografia não tem boa sensibilidade para patologias em mamas densas – o que geralmente é encontrado em mulheres jovens.
Como alternativas, podemos utilizar a palpação que pode detectar nódulos superficiais ou podemos complementar com exames de USG, ressonância ou termografia.
Prevenção e diagnóstico precoce são as melhores ferramentas para combater o câncer de mama.