Ao longo deste ultimo ano, temos visto pesquisadores do mundo num esforço conjunto para compreender a COVID-19 e seus efeitos no organismo. Ainda são muitos os desafios.
Muitos pacientes que foram infectados relatam sintomas remanescentes ou desencadeamento de alguns novos sintomas que perduram por semanas, mais de 4 semanas, ou meses . É o que chamamos síndrome pós-Covid ou Covid longa – a sua incidência ainda é desconhecida – alguns grupos relatam 30% outros até 80% – ocorre tanto em pacientes com infecção leve, moderada ou grave. E os fatores predisponentes ainda são desconhecidos.
Sintomas
Em muitos casos, esses sintomas contínuos são bastante semelhantes a muitos dos sintomas habituais da fase aguda deste vírus. Podem comprometer vários sistemas: pulmonar, cardíaco, gastrointestinal, hepático, renal, até alterações visuais e dermatológicas etc.
Os sintomas mais relatados são:
– Fadiga;
– Tosse e falta de ar;
– Dor no corpo, dor muscular ou nas articulações;
– Alterações gastrointestinais;
– Alterações de memória, dificuldade de concentração, fadiga e confusão mental;
– Taquicardia, alteração de pressão;
– Distúrbios do sono;
– Ansiedade, depressão e alterações do humor.
Aqui devemos separar causas orgânicas das complicações sem causa ainda definida.
Sequelas da fase aguda da doença podem levar a fibrose pulmonar, lesões hemorrágicas ou isquêmicas por alterações da coagulação, comprometimento da função renal ou hepática.
Para os casos em que não se encontra uma lesão orgânica relacionada, o mecanismo ainda não é muito bem definido.
Várias são as hipóteses:
– Uma agressão direta do vírus levando a um dano de redução da energia molecular;
– Replicação viral persistente, mantendo o vírus latente no corpo levando a uma reação inflamatória de baixo grau;
– Estimulação contínua de mediadores inflamatórios, levando a um esgotamento do sistema de defesa, comprometendo a homeostase;
– Redução do fluxo cerebral devido à anormalidades do sistema nervoso autônomo (estudos de imagem encontraram hipoatividades de algumas áreas cerebrais – como áreas da memória e áreas de sensibilização de dor, também áreas de olfato e paladar);
Além dos efeitos biológicos da doença, fatores motivados pela pandemia – como o estresse financeiro e o isolamento social – podem desencadear mudanças no cérebro e no comportamento, levando à alterações psicológicas ou psiquiátricas como depressão, ansiedade e síndrome do pânico.
Estratégias de tratamento
Existe um comprometimento multissistêmico, o que requer um tratamento multidisciplinar envolvendo uma ou mais abordagens:
– Dieta equilibrada antiinflamatória e destoxificante e que promova a saúde intestinal;
– Suplementação nutricional, com reposição de nutrientes essenciais para a saúde intestinal e celular, antioxidantes;
– Hidratação, preferencialmente com águas alcalinas;
– Sono, descanso e relaxamento;
– Com acupuntura (para reestabelecer os níveis de energia), fluxo de qi no corpo;
– Uso de homeopatia para combater os sintomas remanescentes;
– Uso de Bodytalk para reestabelecer a conexão entre os diversos sistemas e partes do corpo;
– Uso de Biogeometria para fornecer um suporte energético para o corpo.